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11 DE junho, DIA DA BATALHA NAVAL DE RIACHUELO

terça-feira, 30 de julho de 2013

Expectativa de empresário teve primeira alta em 3 meses

Publicação: Terça-feira, 30/07/2013 às 10:43:00

De acordo com o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), a expectativa para a economia do País em julho subiu 1% em relação ao mesmo período de 2012. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 30, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esta foi a primeira alta no índice nos últimos três meses para o índice anualizado.
A pesquisa indica que a alta da expectativa dos empresários expõe "o contraste entre a percepção futura da economia e do comércio." O índice é antecedente e apura entre executivos do varejo as tendências do setor.
PIORA NA ECONOMIA - Os dados do Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec), divulgados nesta terça, revelam uma percepção de piora no cenário econômico por parte dos empresários. De acordo com os dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a avaliação sobre a economia do País registrou queda de 12,4% - o menor patamar da série histórica.
No levantamento, 67,5% dos empresários indicaram a piora no cenário econômico, ante 55,4% em junho. Para 30,4%, a piora é acentuada. Apesar das avaliações negativas para o cenário geral, a pesquisa registrou ainda que os empresários se mostram mais confiantes em relação ao setor (2,4%) e à própria empresa (14%).


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Morre criança levada para hospital depois de rompimento de adutora da Cedae

30/07/2013 - 9h39
Nacional
Vitor Abdala*
Repórter da Agência Brasil

imagens: oglobo.globo.com (internet)



Rio de Janeiro - A menina Isabela Severo da Silva, 3 anos, morreu às 8h25 de hoje (30), depois do rompimento da adutora da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae), que ocorreu de madrugada. A criança engoliu muita água e chegou a receber massagem cardíaca dos bombeiros que a socorreram. Ela foi encaminhada para o Hospital Rocha Faria, no mesmo bairro.

Pelo menos sete pessoas ficaram feridas no acidente. Três foram encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros a hospitais e quatro, socorridas no próprio local. A água chegou a 2 metros de altura, deixando casas destruídas e ruas alagadas. A Cedae ainda não sabe o que ocasionou o vazamento da adutora de 1,5 metro de diâmetro. Dez casas foram destruídas pela água.

O registro da tubulação já foi fechado e, segundo a distribuidora de água, o abastecimento não será interrompido porque a água foi desviada para outras tubulações.

O registro da adutora já foi desligado, mas as ruas continuam alagadas. Por isso, os bombeiros estão trabalhando com botes no local. A distribuidora Light interrompeu o fornecimento de energia na área, por segurança.

*Colaborou Vinicius Lisboa

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil

Adutora se rompe no Rio e encobre casas e carros

30/07/2013 - 7h45
Nacional
Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
imagens: O Dia.ig.com.br (internet)


Rio de Janeiro - Uma adutora da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) estourou no início da manhã de hoje (3), na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, zona oeste da cidade. A força da água jorrada destruiu casas e carros em um quarteirão. Pessoas foram arrastadas e, segundo os bombeiros, há desaparecidos. Há móveis, eletrodomésticos, roupas e outros objetos espalhados pelas ruas inundadas.

Técnicos da Cedae já fecharam a água da tubulação e a pressão da água diminuiu, mas o vazamento continua, deixando ruas alagadas. Bombeiros do quartel de Campo Grande já seguiram para o local. Moradores disseram que a água chegou a 2 metros de altura.



Edição: José Romildo
Fonte: Agência Brasil

Tribunais superiores retomam atividades nesta semana

30/07/2013 - 7h01
Justiça
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Após recesso de um mês, os tribunais superiores com sede em Brasília retomam as atividades nesta quinta-feira (1º). No Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, deve usar a primeira sessão do semestre para anunciar que os recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão, estão prontos para julgamento. A volta também marcará o início das atividades do ministro Roberto Barroso na Suprema Corte. Ele tomou posse no final de junho.

Embora seja praxe reservar as quintas-feiras para questões penais, o STF não julgará processos criminais esta semana. Entre os sete itens previstos na pauta, estão duas questões referentes à representação sindical. Em uma delas, a União questiona decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que autorizou sindicatos a representarem seus filiados judicialmente sem autorização individual expressa.

De acordo com a União, a decisão desrespeita a Constituição, que exige conivência do sindicalizado. O caso foi reconhecido como repercussão geral, e a decisão deverá ser aplicada em todos os processos semelhantes. O julgamento começou em 2009 e foi interrompido por pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa, quando o placar estava empatado em 1 voto a 1.

Outro processo reconhecido como repercussão geral previsto na pauta envolve questões tributárias. O município de Belo Horizonte questiona a obrigatoriedade de lei formal para o aumento do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU). De acordo com o município, a atualização de valores por meio de decreto é constitucional.

Também retomarão as atividades nesta quinta-feira o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral e o Tribunal Superior do Trabalho. A primeira sessão do Conselho Nacional de Justiça será na próxima terça-feira (6).

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil

Terminam nesta terça-feira inscrições para o 3º Prêmio de Fotografia do CNPq

30/07/2013 - 6h33
Pesquisa e Inovação
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Hoje (30) é o último dia de inscrição para o 3º Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte,  do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A premiação seleciona imagens referentes à produção e à criação técnica e científica brasileira. Os ganhadores receberão de R$ 2 mil a R$ 8 mil em dinheiro, além de uma viagem com tudo pago para a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 2014, em Rio Branco, no Acre. A Universidade Federal do Acre (UFAC) deverá sediar o encontro entre os dias 20 e 27 de julho.

O prêmio é concedido nas categorias imagens de câmeras fotográficas e imagens de instrumentos especiais. Na segunda modalidade, as imagens podem ser captadas por microscópios, telescópios, raio X, ultrassom entre outros aparatos. Serão escolhidas as três melhores imagens que, além de originais, devem ser relevantes para o conhecimento científico.

Podem participar estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores brasileiros, além de estrangeiros com visto permanente. As inscrições podem ser feitas até as 18h desta terça-feira pela internet. Cada participante pode se inscrever em apenas uma categoria. O resultado será divulgado no dia 29 de novembro, no mesmo site. Após o concurso, o CNPq poderá, mediante autorização, usar as imagens para fins de divulgação científica.

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil

'No pátio, eram montanhas de corpos', diz testemunha do Carandiru

29/07/2013 20:14:14

Ex-presidiário afirmou que policiais atiravam nos detentos que não passassem sobre os cadáveres

São Paulo - Sobrevivente do massacre que no dia 2 de outubro de 1992 deixou 111 detentos mortos na extinta Casa de Detenção São Paulo, mais conhecida como Carandiru, o ex-presidiário Antonio Carlos Dias afirmou em seu depoimento que os presos poupados eram obrigados a escalar uma pilha de corpos e “se caíssem eles atiravam.”

A afirmação de Carlos Dias ocorreu na primeira fase do julgamento e foi exibida pela promotoria em vídeo nesta segunda-feira, primeiro dia da segunda etapa do júri, que desta vez avalia a responsabilidade de 27 policiais militares sobre a morte de 73 presidiários no 3º pavimento do Pavilhão 9.

Entrada do Fórum onde acontece o julgamento dos policiais acusados do assassinato de detentosFoto:  Divulgação


“Fomos brutalmente espancados”, afirmou Carlos Dias antes do choro interromper seu relato. Ele se referia ao corredor que os policiais formaram entre as celas e o pátio do presídio por onde os sobreviventes eram obrigados a passar depois do massacre. “Alguns eram espetados por uma faca na ponta do fuzil, outros tomam pauladas. Eu fui atingido no rosto e quebrei o nariz.”

Ao chegarem no pátio, os sobreviventes se depararam “com uma pilha de cadáveres, alguns agonizando”. “No pátio, eram montanhas de corpos, alguns agonizavam. A gente tinha de passar por cima dos corpos. Tínhamos de escalar. Se caísse, eles atiravam.”

A testemunha afirmou ainda que viu um caminhão com mais corpos no pátio e que, para ele, morreram mais de 111 detentos. "Vi um caminhão com vários mortos em cima dos outros ao lado do pavilhão". De acordo com o ex-detento, essas pessoas eram como "indigentes", "pessoas que não recebiam visita, não tinham família. Os 111 que dizem são pessoas que recebiam visita regularmente", contou depois de explicar que pensou em não mencionar isso, mas mudou de ideia.

Testemunhas

O testemunho de Carlos Dias é o segundo de hoje. O primeiro foi do perito criminal Osvaldo Negrini, que acusou a polícia de esconder os vestígios do massacre. Ainda hoje outros dois vídeos com depoimentos serão exibidos.

A promotoria dispensou sete testemunhas de acusação. Amanhã, será a vez de ouvir as oito testemunhas de defesa: seis em plenário e duas por meio de vídeos.

O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992. Durante uma rebelião, a Polícia Militar invadiu o local e matou 111 presos. Todos os policiais saíram ilesos. A invasão foi comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, que chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, mas em fevereiro de 2006 o Tribunal de Justiça de São Paulo reformou a decisão e o absolveu. Ubiratan acabou morto no mesmo ano, em setembro de 2006, com um tiro na barriga, em seu apartamento nos Jardins, região nobre de São Paulo.

Depois de ter sua história manchada, a casa de detenção foi desativada no começo de 2002 e demolida no final do ano. No lugar, foi construído o Parque da Juventude.

fonte: O Dia Online

Cabral desiste de demolir parque aquático no Complexo Maracanã e diz que papa o deixou mais humilde

29/07/2013 - 21h15
Nacional
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou hoje (29) que desistiu de demolir o Parque Aquático Júlio de Lamare, no entorno do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Pesou na decisão de Cabral a posição defendida pelo presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e também a opinião pública.

Cabral disse que a passagem do papa Francisco pelo Brasil, especialmente pelo Rio de Janeiro, onde ficou sete dias, lhe provocou uma grande mudança. “Eu sou cristão. E me tocou muito a vinda do papa, como governador e como ser humano. A figura do papa me tocou. Certamente eu estava precisando muito de uma dose de humildade. E eu jamais terei vergonha de [fazer] autocríticas e reconhecer erros. [No episódio do Júlio de Lamare] eu errei em não ouvir, por isso estou voltando atrás”, disse Cabral, em uma entrevista à imprensa que durou aproximadamente 45 minutos, uma das mais longas que ele concedeu nos últimos meses.

O governador ressaltou que a decisão de preservar o Júlio de Lamare está tomada e já foi comunicada ao consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas IMX, de Eike Batista, da construtora Odebrecht, e do grupo internacional AEG, especializado na administração de arenas esportivas. Cabral disse que os R$ 30 milhões que o consórcio usaria para demolir e reconstruir o parque aquático serão repactuados no contrato.

O consórcio foi procurado pela Agência Brasil e informou, por meio da assessoria, que só iria se pronunciar quando fosse notificado oficialmente. Sobre o Estádio de Atletismo Célio de Barros, ele explicou que não há solução técnica para tornar a arena de nível olímpico e que ela terá de ser reconstruída em um terreno próximo, em uma área que pertencia ao Exército.

O governador comentou sobre as manifestações de rua feitas majoritariamente por jovens e declarou que deseja abrir um novo e permanente canal de diálogo. Fez inclusive um apelo aos manifestantes que frequentemente fazem protestos na rua onde mora, no Leblon. “Eu queria fazer um apelo aos manifestantes. Na porta da minha casa, eu tenho crianças pequenas. É o meu filho de 6 anos, é o meu filho de 11 anos. É um apelo de pai. Eu não sou um ditador. Estou aberto ao diálogo, às manifestações. Mas na porta de minha casa, não. Peço de coração, como pai”, disse. Desde ontem (28), um grupo de manifestantes está acampado perto da residência do governador.
Como prova de que deseja um novo tempo no relacionamento com os jovens, Cabral mandou retirar as grades que cercam o Palácio Guanabara há semanas, desde o acirramento das manifestações, usadas para proteger o prédio histórico, no bairro de Laranjeiras. Ao final da coletiva, todas as grades já haviam sido removidas.

“Ouvir a opinião pública, as críticas e sugestões, faz parte do processo democrático. É um processo de reflexão mesmo, de ter humildade de reconhecer e encontrar caminhos que sejam o melhor para todos". Cabral ressaltou que aceita inclusive discutir o destino do prédio do antigo Museu do Índio, que foi desocupado pela polícia. O governador disse que instruiu sua secretária de Cultura, Adriana Rattes, a construir uma linha de diálogo com os índios que permita até mesmo a reocupação do espaço por eles de alguma forma.

Sobre o uso excessivo de helicópteros, conforme noticiado pela imprensa, o governador declarou que só ele poderá fazer uso das aeronaves, até que se faça uma nova norma especificando o seu uso, o que exclui a utilização por sua família.


Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil

Acusação contra manifestante é arquivada no Rio

Publicação: Terça-feira, 30/07/2013 às 00:07:00

A promotora de Justiça Janaína Vaz Candela Pagan, da 21ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, arquivou nesta segunda-feira, 29, o inquérito em que Bruno Ferreira Teles é acusado de atirar um coquetel molotov em direção a policiais militares que atuavam na manifestação ocorrida em 22 de julho em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul. O arquivamento foi acolhido pela juíza Ana Luiza Coimbra Mayon Nogueira.
O Ministério Público entendeu que a palavra isolada do policial militar, responsável pela prisão do indiciado, "não configura indício suficiente de autoria a justificar a deflagração da instância penal, em não havendo outras provas". Segundo a perícia realizada pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, as imagens da manifestação mostram que o indiciado não estava posicionado no local de onde os artefatos foram arremessados.
Teles foi alvo de uma polêmica. Por ocasião de sua prisão, as polícias Civil e Militar afirmaram, em nota, que ele estava com pelo menos 11 coquetéis molotov. Depois, como a TV Globo denunciou na semana passada, um dos policiais militares responsáveis por sua prisão afirmou, em inquérito policial, que nenhum explosivo havia sido encontrado com o rapaz. Ele foi preso, segundo esse PM, após ter recebido um coquetel molotov e lançado na direção de policiais.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Tempestade tropical Flossie ameaça o Havaí

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 23:53:00

Os moradores e os turistas no Havaí estão se preparando para a chegada da tempestade tropical Flossie nesta segunda-feira. Os meteorologistas esperam que a tempestade chegue enfraquecida, mas que deve trazer fortes ventos e chuvas.
Mais cedo, os ventos da tempestade tropical estavam a 65 quilômetros por hora, bem abaixo dos 100 quilômetros por hora registrados na noite anterior. As informações foram divulgadas há pouco pelo Centro de Furacões do Pacífico Central, com sede na capital do Havaí, Honolulu.
Nas próximas 24 horas, a tempestade deve continuar a enfraquecer, mas os meteorologistas disseram que no Havaí poderiam acontecer fortes chuvas que "poderiam causar risco de vida, enchentes e deslizamentos de terra, especialmente nas montanhas". Além disso, eles advertiram sobre as ondas perigosamente elevadas e os ventos fortes.
O prefeito de Honolulu, Kirk Caldwell, anunciou a abertura de centros de refúgio da Cruz Vermelha e parques nacionais foram fechados para o público. Vários voos foram cancelados. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Cabral apela por fim de protestos na porta de sua casa

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 22:44:00

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), fez nesta segunda-feira, 29, um apelo para que os manifestantes parem de promover protestos nas imediações de sua casa, no Leblon, na zona sul da capital fluminense. "Eu não sou um ditador. Estou aberto ao diálogo, às manifestações. Agora, na porta lá de casa, eu faço um apelo do coração, como pai", disse, durante entrevista coletiva no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado.
A entrevista foi convocada para anunciar a decisão de não mais demolir o parque aquático Júlio Delamare, que integra o complexo esportivo ao redor do Maracanã. "Quero fazer um apelo porque, sabe, na porta de casa, eu tenho filhos pequenos. O Sérgio Cabral político é uma coisa. Ali, é o meu filho de 6 anos, meu filho de 11 anos. É um apelo de pai mesmo. Aqui (no Palácio Guanabara), manifestação é do jogo democrático. Fui presidente do Poder Legislativo durante oito anos. O que eu mais fiz foi ver as galerias cheias, vaiando, aplaudindo", afirmou.
Cabral afirmou que o contato com o papa Francisco, durante a visita do pontífice ao Rio, permitiu enxergar que lhe faltava humildade. "O papa tocou a mim. Fui deputado mais votado, governador mais votado, senador também. Estava precisando de muita dose de humildade e não tenho medo de dizer isso", disse. O governador do Rio é criticado durante protestos desde o início das manifestações pelo País, em junho, mas, ao contrário de outros políticos, permanece sendo alvo de atos quase diários. Desde o último domingo, um grupo de manifestantes está acampado nas imediações da casa de Cabral, sem a intenção de sair. Na próxima quinta-feira deve ocorrer um protesto no mesmo local, agendado por meio da internet.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Caminhoneiros bloqueiam acesso ao Porto de Santos

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 22:31:00

Em protesto contra o novo sistema de cobrança de pedágio pelos eixos suspensos dos veículos, mesmo que não estejam acionados, caminhoneiros da Baixada Santista bloquearam na tarde desta segunda-feira, 29, o acesso ao Porto de Santos, na Via Anchieta, na altura do bairro Alemoa.
Além de impedir a entrada de caminhões destinados ao terminal marítimo, a manifestação dos caminhoneiros provocou congestionamentos na Anchieta e na Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Mesmo após o término das manifestações, por volta das 21 horas, o tráfego nas estradas do Sistema Anchieta/Imigrantes ainda apresentava 25 quilômetros de lentidão, de acordo com a Ecovias.
Com o objetivo de reduzir o congestionamento na Anchieta, a Ecovias chegou a implantar a Operação Descida, no decorrer da tarde, uma vez que além da manifestação dos caminhoneiros, um grupo de moradores da Vila Caic, em Cubatão, também promoveu um protesto na manhã de ontem contra a remoção de moradias do local. Depois de negociações com a Polícia Rodoviária, os caminhoneiros autônomos resolveram liberar a estrada.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Carreta bate em cinco carros, explode e causa nove mortes

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 20:39:00 Atualização: 29/07/2013 às 22:19:14

Pelo menos nove pessoas morreram em um acidente nesta segunda-feira, 29, entre uma carreta bitrem e cinco carros próximo a Leopoldina, na Zona da Mata mineira. A carreta transportava combustível e explodiu ao bater nos demais veículos, também atingidos pelas chamas. Segundo o Corpo de Bombeiros em Muriaé, o acidente deixou ainda dez feridos, três em estado grave.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a batida ocorreu no fim da tarde, próximo ao quilômetro 781 da BR-116. O motorista da carreta teria perdido o controle e atingido os demais veículos, que trafegavam na outra mãe de direção. A pista foi totalmente interditada nos dois sentidos e até o fim da noite o trânsito continuava parcialmente fechado para os trabalhos de rescaldo.
Os mortos são o próprio motorista da carreta e oito pessoas que estavam nos carros de passeio. Nenhuma delas foi identificada porque os corpos foram carbonizados e terão que ser identificados por meio de exame de DNA. Eles foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal de Leopoldina. Já os feridos foram levados para unidades médicas do município e da cidade vizinhas de Além Paraíba.
Ainda segundo os bombeiros, parte do combustível que vazou da carreta atingiu manancial do rio Pirapetinga, que abastece Leopoldina, mas a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou que não houve necessidade de cortar o fornecimento de água porque o ponto de captação fica a cerca de dez quilômetros do local do acidente. Técnicos da empresa monitoram a água.

Fonte: Agencia Estado/clciabrasília

Aviso de caráter geral

Vamos estar sem atualizar o blog, por 2 dias, 30 e 31, porém dia 01 de agosto, voltaremos com ânimo.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mano cita gol do Inter e diz: "o vento sopra para os dois lados"

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 09:00:00   Atualização: 29/07/2013 às 08:15:43

Na última rodada, o Flamengo foi derrotado pelo Internacional em Caxias do Sul com um gol marcado por Juan no último minuto do jogo. Neste domingo, com um gol de Elias também no último minuto, a equipe de Mano Menezes arrancou um empate do Botafogo. O treinador comentou a coincidência.

“O mesmo gol que a gente tomou em Caxias, a gente fez agora. No futebol tem isso, vento que venta lá, venta cá. Como tudo na vida, o futebol tem dois lados. Eu sempre falo isso pros jogadores. Seria um crime perder esse jogo diante do volume que apresentamos no segundo tempo”, declarou.

O técnico também analisou a mudança de postura de seu time na segunda etapa e explicou as entradas de Adryan e Luiz Antônio no início do segundo tempo, que deram uma nova cara para o time.

“O Luiz Antônio tem uma boa saída de bola, entrou para juntar o meio e a defesa, que tinham um espaço grande entre eles. O Adryan, segundo armador, entrou para dificultar o encaixe do Botafogo. Isso obrigou o Oswaldo a mexer no seu time. Acho que fomos bem, ganhamos território. Deu certo”, concluiu.

O Flamengo, 15º colocado com 10 pontos, encara o Bahia, que é o quinto, com 16. O duelo será realizado na Arena Fonte Nova nesta quarta-feira, a partir das 21h50 (de Brasília).


Fonte: Gazeta Esportiva /clicabrasília

Confiança da indústria cai 4% em julho ante junho

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:54:00

O Índice de Confiança  da Indústria (ICI) caiu 4% em julho ante junho, de 103,8 pontos para 99,6 pontos, anunciou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do menor nível do indicador desde julho de 2009 (95,7 pontos) e sinaliza desaceleração da atividade industrial no mês e pessimismo moderado das empresas em relação aos meses seguintes.
De acordo com a FGV, a piora no dado é resultado da queda tanto das avaliações em relação ao momento presente quanto das expectativas para os meses seguintes. No âmbito do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 4%, para 100,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 4,1%, registrando 98,6 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), medido pela FGV, ficou estável, em 84,4% em julho.
Nível de demanda
O ICI recuou 4% em julho ante junho puxado, principalmente, pelo nível atual de demanda e pelas expectativas em relação ao emprego previsto. O nível atual de demanda exerceu a maior influência negativa no Índice da Situação Atual (ISA), que caiu 4% no período. A piora das avaliações em relação à demanda fez com que indicador do quesito recuasse 6,2%, para 95,8 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (94,1 pontos). Entre junho e julho, a proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte caiu de 13,4% para 12%. A parcela de empresas que o consideram fraco aumentou de 11,3% para 16,2%.
Já a piora nas expectativas em relação ao emprego previsto puxou a queda no Índice de Expectativas (IE), que caiu 4,1% de junho para julho. O emprego previsto recuou 4,6% em julho, para 105,1 pontos, manteve-se abaixo da média histórica recente (112,1) pelo quarto mês consecutivo e atingiu o menor nível desde outubro de 2011 (104,9). Além disso, houve redução na proporção de empresas que preveem aumento no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 20,8% para 16%, e ligeiro aumento da parcela de empresas prevendo diminuição, de 10,6% para 10,9%.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Polícia lança gás contra manifestantes na Tunísia

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:48:00

A polícia da Tunísia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes na cidade de Sidi Bouzid nesta segunda-feira. Os ativistas exigiam a renúncia do governo liderado por islâmicos, afirmou um correspondente da AFP.
Os manifestantes se reuniram do lado de fora do gabinete do governador na cidade da região centro-oeste do país, berço da Primavera Árabe de 2011, que derrubou o regime do ditador Zine El Abidine Ben Ali. O local também é cidade natal de um deputado anti-islâmico assassinado na semana passada.
O protesto é o mais recente de uma onda de manifestações que tomou conta da Tunísia desde o assassinato de Mohamed Brahmi na quinta-feira, o segundo membro da oposição assassinado na Tunísia desde fevereiro.
Centenas de manifestantes bloquearam a entrada do prédio e pediram a saída do governador. Alguns, em seguida, começaram a atirar pedras, o que levou a polícia a disparar gás lacrimogêneo para dispersá-los. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Distância pode ter levado à fuga de fiéis, diz papa

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:47:00

O papa Francisco disse em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, que a falta de proximidade com seus discípulos pode ter causado o enfraquecimento da Igreja no Brasil e na América Latina. Em meia hora de entrevista, o pontífice respondeu também sobre manifestações no Brasil e no mundo, comentou escândalos do Vaticano revelados pelo vazamento de documentos secretos (no episódio conhecido como Vatileaks) e expôs um pouco dos bastidores da sua própria eleição, em março.
"A Igreja é como uma mãe. Nem eu nem você conhecemos uma mãe que age por correspondência." Para o pontífice, faltam sacerdotes, especialmente em locais mais isolados, e os cristãos recorrem a pastores protestantes. "As pessoas precisam do Evangelho e vão ouvir um pastor que os dê atenção."
Francisco disse que os problemas atuais da Igreja ajudaram a pautar a escolha do pontífice, em especial nas reuniões anteriores ao Conclave, as Congregações Gerais. "Naquela ocasião falamos claramente sobre problemas da Igreja, para deixar clara a realidade e traçar o perfil do próximo papa. Havia problemas de escândalos, mas também se falou de certas reformas funcionais necessárias."
Nas reuniões ficou decidido que quem quer que fosse o próximo líder da Igreja criaria uma comissão para revisar a administração do Vaticano. "Um mês depois da minha eleição nomeei a comissão, com oito cardeais. As primeiras reuniões serão nos dias 1, 2 e 3 de outubro."
O pontífice defendeu a atuação da Cúria. "A Cúria sempre foi criticada. Mas lá há muitos santos, gente de Deus que gosta da Igreja." O papa citou um provérbio para explicar o foco nos escândalos: "Faz mais barulho uma árvore que cai que um bosque que cresce". Sobre o monsenhor Nunzio Scarano, alto funcionário do Vaticano acusado de lavagem de dinheiro, Francisco disse que "é preciso reconhecer que ele agiu mal e vai ter a punição que merece".
Manifestações
Francisco disse não saber o motivo específico do descontentamento que motiva protestos dos jovens no Brasil, mas, para ele, essa geração deve ser ouvida. "Devemos dar lugar para os jovens se expressarem e cuidar para que não sejam manipulados." E ainda deu seu apoio a manifestações: "Um jovem que não protesta não me agrada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Redução da conta de luz pode custar R$ 6,7 bi

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:44:00

O governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico. Essas empresas aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões, que bancou o desconto médio de 20% na conta de luz para os consumidores. A redução foi anunciada por Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão. Com saldo insuficiente para essa despesa, caberá ao Tesouro Nacional e, em última instância, ao contribuinte, desembolsar pelo menos R$ 6,7 bilhões nos próximos quatro anos para reembolsar as companhias.
Parte do dinheiro do fundo que foi criado para indenizar as concessionárias foi transferido para bancar outra despesa. Em maio, R$ 2,5 bilhões saíram da Reserva Global de Reversão (RGR) para outro fundo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia o gasto com as usinas térmicas, programas para a população de baixa renda, Luz para Todos e alguns subsídios.
Essa operação, descoberta pelo Estado, vem sendo mantida sob sigilo pelo governo. O motivo da transferência é que a CDE não tinha saldo suficiente para pagar as despesas com as térmicas e com subsídios que tiveram de ser elevados porque Cesp, Cemig e Copel não quiseram renovar suas concessões. Com a operação, o saldo da RGR baixou para algo em torno de R$ 2,4 bilhões.
Conforme dados da movimentação financeira do fundo, o governo pagou R$ 7,9 bilhões em janeiro para as empresas que optaram por receber o dinheiro à vista. Restavam R$ 12,1 bilhões, a ser pagos em parcelas mensais nos próximos quatro anos. Três parcelas foram pagas, em fevereiro, março e abril, totalizando R$ 1,5 bilhão. Como os dados de maio, junho e julho não foram disponibilizados, estima-se que outros R$ 1,5 bilhão tenham sido pagos nesse período. Faltariam, portanto, R$ 9,1 bilhões em indenizações.
Como o saldo do fundo está em R$ 2,4 bilhões, faltam recursos para pagar, pelo menos, R$ 6,7 bilhões em números de hoje. Esses valores serão atualizados pelo IPCA e acrescidos de remuneração de 5,59% ao ano. Como a RGR foi praticamente extinta, a entrada de recursos no fundo é insuficiente para pagar essa conta. Ainda com base na média mensal de indenizações, de cerca de R$ 500 milhões, até o fim do ano o saldo da RGR terá chegado a zero, sem que o total das indenizações tenha sido pago. Para se ter ideia do tamanho da conta, no início do ano, o fundo contava com um saldo de R$ 15,258 bilhões.
Não se sabe como o governo vai cobrir esse buraco. Fontes confirmam que a equipe econômica também não sabe ainda como repor as perdas. A ideia do governo era usar dinheiro a receber da usina de Itaipu, mas, na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou essa hipótese e confirmou que serão despesas primárias.
Procurado, o Ministério de Minas e Energia (MME) informou que a transferência de recursos da RGR à CDE é permitida por lei. Conforme o ministério, a legislação também autoriza repasses da CDE à RGR, até mesmo para o pagamento de indenizações. "É natural da gestão dos fundos que haja transferência de recursos entre a RGR e a CDE, e vice-versa", afirma o MME.
Por fim, o ministério afirma que a gestão dos fundos setoriais é delegada por lei à Eletrobrás e que o Ministério da Fazenda é o órgão responsável por autorizar aportes do Tesouro à CDE. O Ministério da Fazenda e a Eletrobrás foram procurados, mas não se pronunciaram até o fechamento desta edição. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Papa vê Igreja 'caduca' e quer renovar sem perder dogmas

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:41:00
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O papa Francisco fez nesse domingo, 28, uma autocrítica antes de deixar o Brasil: a Igreja está "atrasada" e mantém "estruturas caducas". Para ele, chegou o momento de a instituição entender que precisa se modernizar e deixar de viver de tradições ou de vender esperanças para o futuro. Em seus improvisos, porém, deixou claro que é preciso mudar sem perder dogmas nem valores.
A ocasião escolhida para apresentar seu "programa de governo" para a Igreja - baseado no documento de 2007 da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida - foi a reunião que manteve com os cardeais, na tarde de domingo no Rio. Francisco fez um ataque ao abuso de poder na Igreja, à mentalidade de "príncipes" entre os cardeais, à inclusão de ideologias sociais no Evangelho - tanto marxistas quanto liberais - e uma denúncia frontal contra o carreirismo e contra a distância imposta pelos bispos aos fiéis.
Em um duro discurso, o papa Francisco apelou por uma Igreja "atual" e apresentou um raio X dos problemas da Igreja que, segundo ele, estão impedindo seu crescimento e fazendo proliferar sua "imaturidade". As reformas na Cúria começarão a ser apresentadas já em setembro. Mas, para o papa, mudanças nas estruturas não bastarão. É preciso adotar nova atitude.
No centro de seu projeto estão a renovação interna da Igreja e a insistência de que sacerdotes deixem a sacristia e tomem as ruas, dando especial atenção às periferias - não só das cidades, mas também aos segmentos marginalizados da sociedade. "O que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade", declarou, lembrando que isso "exige gerar a consciência de uma Igreja que se organiza para servir a todos os batizados e homens de boa vontade". "O discipulado-missionário é o caminho."
Vícios e tentações
Francisco, porém, ao apresentar sua estratégia para reconquistar fiéis e retomar a influência da Igreja, alertou para vícios e tentações que a instituição atravessa e precisa abandonar para poder retomar sua credibilidade. Disse de improviso que, "com o início do pontificado, recebe cartaz, propostas, chegam-lhe inquietudes, propostas que... se casem os padres, que se ordenem as monjas (risos), que se dê a comunhão aos divorciados". Francisco chegou a falar em catolicismo ilustrado e disse que essas questões "não vão ao problema de fundo, real".
Outra crítica foi dirigida à "ideologização da mensagem evangélica". O argentino, porém, fez questão de atacar não apenas a Teologia da Libertação, mas tendências liberais. "A tentação engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Oswaldo nega orientação para time recuar e vê injustiça no placar

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:40:00

O empate em 1 a 1 com o Flamengo foi avaliado como justo pela maioria dos jogadores do Botafogo, apesar do gol tomado no minuto final. Porém, o técnico da equipe, Oswaldo de Oliveira, que completou cem jogos a frente do Alvinegro, teve outra perspectiva do placar.

“O Botafogo teve a supremacia no primeiro tempo. Criou oportunidades. Marcou seu gol. Foi muito bem tática e tecnicamente. O Flamengo nem teve chance de fazer gol. Essa foi a principal diferença. No segundo tempo, eles mandaram no jogo, pressionaram, mas com nosso contra-ataque organizado, criamos três chances claras e poderíamos ter saído com a vitória”, lamentou.

O treinador negou que tenha orientado o time a assumir uma postura diferente na segunda etapa. Aliás, ele disse exatamente o contrário.

“Não houve orientação para o time voltar recuado na segunda etapa, pelo contrário. A orientação era para continuar sufocando o Flamengo, sem deixar que eles tivessem chance de empatar, não foi o que aconteceu”, afirmou.

Na próxima rodada, o Botafogo, terceiro colocado com 17 pontos, encara o Vitória, que é o sexto, com 15. O duelo será no Maracanã, na próxima quinta-feira, a partir das 19h30 (de Brasília).

Fonte: Gazeta Esportiva/clicabrasília

TRE de Minas é campeão em gastos com diárias

Publicação: Segunda-feira, 29/07/2013 às 08:30:00

Funcionários do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais e de órgãos do governo do Estado cedidos à corte conseguem multiplicar seus salários com a adição de centenas de diárias pagas pelos cofres públicos. Em apenas 12 meses, o TRE-MG desembolsou mais de R$ 1,5 milhão com esse tipo de benefício e há vários casos em que servidores receberam o adicional quase diariamente em determinados períodos.

O valor gasto pelo tribunal mineiro com esse benefício nos últimos 12 meses supera os gastos do tipo feitos por todas as demais cortes eleitorais do País em 2011 e 2012. O cenário levou o advogado Paulo Gustavo de Freitas Castro a fazer representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com pedido de liminar para que sejam definidos limites para o pagamento de diárias a cada servidor.

O conselheiro José Lúcio Munhoz intimou o TRE para que se pronuncie sobre o caso. O prazo para a Justiça Eleitoral se manifestar terminou na sexta-feira, mas as informações não chegaram ao CNJ. O funcionário que mais recebeu diárias nos últimos 12 meses foi "emprestado" à corte. O servidor tem cargo de agente governamental na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do governo mineiro, e foi requisitado pelo TRE-MG. Ele recebeu R$ 51,6 mil por 244 diárias e levaria 23 meses e meio para receber, com o seu salário líquido de R$ 2.191,02, o valor das diárias pagas pela corte eleitoral.

Somente com os sete "campeões" no recebimento desse adicional, o TRE mineiro desembolsou R$ 283,7 mil por 1.391 diárias entre meados do ano passado e o início de 2013. A resolução 23.323, editada em 19 de agosto de 2010 pelo Tribunal Superior Eleitoral, determina que o pagamento de diárias deve ocorrer apenas "em caráter eventual ou transitório".

Por meio de sua assessoria, o TRE-MG informou que usa o pagamento de diárias como "último recurso para atender à demanda" dos cartórios eleitorais, que se iniciam bem antes do período de eleições, com fechamento do cadastro de eleitores, e se encerra apenas no início do ano seguinte, após a prestação de contas e diplomação dos eleitos.

A corte afirmou ainda que tem "falta completa de pessoal" para administrar o eleitorado nos 853 municípios mineiros e que "vem envidando esforços constantes" para criar novos postos, mas que, até o momento, "não houve a criação de cargos em número suficiente para atender às necessidades, visando ao eficiente desempenho das atividades".

Os desembolsos milionários do TRE mineiro com o pagamento de diárias não são os únicos em apuração pelo CNJ. No fim de junho, a conselheira Maria Cristina Peduzzi expediu liminar determinando a imediata suspensão do pagamento de horas extras a funcionários que ocupam cargos comissionados.

O jornal Estado de Minas divulgou que a corte eleitoral mineira pagou R$ 2,3 milhões em horas extras a 1,5 mil servidores em apenas 15 dias durante o recesso de fim de ano. Entre os beneficiados com os adicionais estavam servidores da cúpula, incluindo os responsáveis pelas autorizações de pagamentos, que solicitaram o benefício para si. A denúncia levou à saída da diretora-geral do TRE-MG, Elizabeth Rezende Barra. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Agencia Estado/clicabrasília

Parlamento português vota lei para aumentar jornada e dispensar servidores públicos

29/07/2013 - 6h57
Internacional
Gilberto Costa*
Correspondente da Agência Brasil/EBC

Lisboa - A Assembleia da República de Portugal vota hoje (29) um pacote de projetos de lei que permitirá ao governo aumentar a jornada de trabalho dos funcionários públicos (de 35 para 40 horas semanais) além de tornar mais fácil a dispensa de contratados. Pela proposta, os servidores públicos que forem retirados do atual posto de trabalho terão até um ano de mobilidade, com salário reduzido, para conseguir nova colocação. Terminado o prazo, o governo poderá demitir.

A intenção já anunciada pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho é dispensar 30 mil funcionários públicos. O corte faz parte das medidas estruturais de redução de despesas acordadas no programa de ajuda financeira externa.

O governo português quer este ano e no próximo reduzir a despesa pública em 4,7 bilhões de euros (mais de R$ 14 bilhões). O corte também implicará enxugamento nos gastos sociais, como educação e saúde (áreas com o maior número de funcionários públicos), aposentadorias e o seguro-desemprego (com taxa oficial de 18%).

Conforme exigência da Troika (formada pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), o governo precisa reduzir o constante déficit orçamentário (em mais de 6% no último ano) que agrava a dívida pública (próxima a 130% do Produto Interno Bruto) e reduz a confiança do mercado financeiro nos títulos do Tesouro português.

Até a divulgação do Orçamento do Estado deste ano, o governo tentou equilibrar as contas públicas com aumento de impostos. Com a recessão, que já dura mais de dois anos e meio, a atividade econômica diminui e a arrecadação não é suficiente para equilibrar a receita e a despesa do Estado.

A votação, que abre a última semana de trabalho dos deputados portugueses antes das férias de agosto, deverá ser acompanhada pelos sindicatos dos funcionários públicos que farão protestos em frente à Assembleia da República.

Além das críticas aos cortes e ao ajustamento financeiro do Estado estabelecido com a Troika, os manifestantes deverão protestar contra a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque (ex-secretária do Tesouro), que, após negar conhecimento das condições de empréstimos de empresas estatais portuguesas, foi desmentida pela equipe de transição do ex-primeiro-ministro José Sócrates, que antecedeu Passos Coelho.

Os contratos assinados no governo anterior são do tipo swap – têm cláusulas que predeterminam os juros dos empréstimos, independente da situação do mercado financeiro. Quando os juros sobem, o devedor está protegido contra a alta; mas quando os juros descem (como ocorre desde a crise financeira internacional), a remuneração do empréstimo fica elevada e influencia as despesas do Estado.

Apesar da desconfiança contra a ministra, da impopularidade dos cortes de despesa na área social e da demissão dos funcionários públicos, a Assembleia da República deverá renovar amanhã (30) o voto de confiança no primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

*Com informações da Agência Lusa e da Rádio e Televisão Portuguesa (RTP)

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil 

Francisco agradece aos brasileiros, pede orações e diz até breve

28/07/2013 - 19h17

Nacional 
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O papa Francisco se despediu dos brasileiros no início da noite de hoje (28) pedindo orações por ele e terminou o discurso dizendo “até breve”, em uma confirmação de que pretende voltar ao país em 2017, quando serão celebrados os 300 anos da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. A imagem da Santa foi encontrada por pescadores em 1717, no Rio Paraíba do Sul.

Em vários trechos de sua fala, Francisco disse que deixava o país com saudades de tudo o que viveu durante sete dias, desde sua chegada para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). “Dentro de alguns instantes, deixarei sua pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes, essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, deste povo tão grande e de grande coração, deste povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha.”

O papa destacou a importância dos jovens e pediu que partam pelo mundo como missionários do amor.

“Neste clima de gratidão e saudades, penso nos jovens, protagonistas desse grande encontro: Deus lhes abençoe por tão belo testemunho de participação viva, profunda e alegre nestes dias. Muitos de vocês vieram como discípulos nesta peregrinação, não tenho dúvida de que todos agora partem como missionários. A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi ele que viemos buscar nestes dias, porque ele nos buscou primeiro, ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro.”

Francisco terminou sua fala homenageando Nossa Senhora Aparecida, lembrando sua passagem no santuário da padroeira nacional.

“O meu pensamento final, minha última expressão das saudades, dirige-se a Nossa Senhora Aparecida. Naquele amado santuário, ajoelhei-me em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros. Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade. O Papa vai embora e lhes diz até breve, um até breve com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe”.

O vice-presidente, Michel Temer, fez pronunciamento antes do papa. Ele agradeceu a visita e pediu que "suas palavras permaneçam na alma dos brasileiros".


Edição: Beto Coura
Fonte: Agência Brasil 

Prazo de adesão à lista de espera do ProUni termina nesta segunda-feira

29/07/2013 - 6h25
Educação
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Termina hoje (29) o prazo para adesão à lista de espera dos candidatos que ficaram de fora das duas convocações do Programa Universidade para Todos (ProUni). A adesão online está aberta no site do ProUni.

A lista estará disponível para consulta pelas instituições de educação superior integrantes do programa em 1º de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação dos estudantes pelas instituições. O candidato selecionado terá até o dia 7 para comprovar a documentação e fazer a matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para confirmação dos dados e matrícula vai até o dia 15.

O ProUni foi criado em 2005 e oferece bolsas de estudos integrais e parciais no ensino superior em instituições particulares a estudantes do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais da rede particular.

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil 

Francisco diz a bispos que a Igreja tem de ficar perto do povo

28/07/2013 - 21h35

Nacional
Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Em encontro com membros do Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal da América Latina (Celam), o papa Francisco defendeu que os bispos devem se aproximar do povo e o exercício das virtudes de paciência e misericórdia. "Homens que amem a pobreza e que não tenham psicologia de príncipes. O lugar onde o bispo pode estar com o seu povo é triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se desgarre", disse em reunião no centro de estudos da residência oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro, no Sumaré, zona norte do Rio.

De acordo com o papa, é preciso renovação da Igreja. Ele ponderou que ela está ocorrendo, porém com atraso em algumas regiões.“Creio e não se ofendam, que estamos muito atrasados”, ao mencionar o trabalho nas pastorais na América Latina.

No encontro, foi discutido o documento da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em Aparecida, no mês de maio de 2007.

Na avaliação do papa, a Conferência de Aparecida propôs a conversão pastoral e um exame de consciência dos bispos. O pontífice indicou aos bispos que a Igreja não deve ser de centro, mas de periferias. “O discípulo-missionário é um descentrado. O centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais. A Igreja é instituição, mas, quando se erige em centro, se funcionaliza e, pouco a pouco, se transforma em uma ONG [organização não governamental]”, revelou.

Para o arcebispo de Williams, nas Antilhas Holendesas, Luiz Antonio Secco, o papa indicou a necessidade de que a Igreja está a par de seu tempo. “Ele mostrou como podemos atualizar o documento de Aparecida, que nos mostrou que a Igreja tem que se renovar no espírito e que a estrutura tem que estar disponível às mudanças da época atual. O papa indicou como o bispo tem que estar junto ao povo sem cair em clericalismo e em uma Igreja longe dos fiéis”.

Já o arcebispo da Península de Yucatan, no México, Emilio Berlie, destacou a preocupação de Francisco com a missão pastoral. Segundo ele, este será um dos temas da reunião de amanhã (29) do Celam, da qual participarão todos os 50 bispos. Para o arcebispo, o papa vai fortalecer ainda mais o conceito de aproximação da Igreja com os fiéis onde eles estejam.


Edição: Carolina Pimentel e Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

Aldeia multiétnica leva diversidade cultural ao interior goiano


28/07/2013 - 19h56
Cultura

Pedro Henrique Moreira
Enviado especial da EBC

Alto Paraíso de Goiás – Ponto alto do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, a Aldeia Multiétnica reuniu, na última semana, na Vila de São Jorge, mais de 200 índios de pelo menos dez etnias. A área ocupada pela aldeia desde a edição de 2011, próxima ao Rio São Miguel, recebeu uma oca típica dos krahô, do Tocantins. Neste ano, mais duas casas típicas compuseram o espaço, uma xinguana, usada pelos povos do Xingu, e uma kaiapó. Há ainda uma casa alunga, típica dos quilombolas de Goiás, e a Tribo Arco-Íris, um acampamento de não índios de origem urbana, que adotaram um estilo de vida mais próximo da natureza.
Os índios começaram a chegar à Aldeia Multiétnica há uma semana, mas a programação só teve início quarta-feira (24), com o ritual da Máscara do Tamanduá, dos kaiapó. Aberta ao público, a aldeia foi palco de numerosas apresentações dos índios. Rituais religiosos, festas, danças e lutas foram algumas delas.

O idealizador e coordenador-geral do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada, Juliano George Bessa, explicou que a ideia é mostrar um pouco do Brasil indígena para o restante da sociedade. "Este Brasil ocupa 13% do nosso território, que são os 13% mais bem preservados quanto à diversidade ambiental e cultural. Dentro da aldeia, eles se encontram, e também a sociedade brasileira tem oportunidade de ver a beleza da cultura indígena, do modo de viver, das crianças, dos anciãos." Bessa destacou que é possível acompanhar rituais que são passados de pai para filho há centenas de anos e "estão na memória mais antiga do que é o Brasil".

A relações públicas Camila Nascimento, que mora em Goiânia, foi com a filha, Júlia, de 14 anos, acompanhar as atividades da aldeia. O único contato anterior de Camila com povos indígenas tinha sido no litoral de São Paulo, mas com índios que já vivem na cidade e perderam boa parte dos costumes. Na aldeia, assistiu a um ritual que atravessou a madrugada. "Eles fizeram uma reza em cada uma das ocas, para proteção espiritual. Então, tudo tem um porquê. Cada desenho que eles fazem no corpo tem um significado", lembrou. Segundo ela, são muitos significados, há muita relação com os elementos da natureza. "Eles vão explicando e você entra no ritual junto com eles."

Carregando uma pequena índia kaiapó nos braços e com muitas pinturas corporais feitas pelas índias, Júlia se disse impressionada. "Antes de vir pra cá, achei que não ia gostar muito, não queria. Quando cheguei, nossa! É uma energia muito boa. No começo, eles não gostam muito, mas, depois, começam a abraçar e a brincar mais com os visitantes."

O grupo de Camila e Júlia incluía amigos de Curitiba, de Brasília e da cidade catarinense de Pombinhas. Todos interessados em vivenciar, bem de perto, as tradições indígenas. A estudante de gestão ambiental Sarah Martins, que mora em Brasília, que sempre admirou os povos indígenas, também brincava com as crianças. "São povos ancestrais, são conhecimentos maravilhosos. São muito carinhosos. Ainda carregam muita inocência, e é preciso preservar isso."

O escambo (troca de uma mercadoria ou serviço por outro) foi resgatado para o pagamento das pinturas e objetos feitos pelos indígenas. As pinturas, principalmente as feitas pelas mulheres kaiapós, eram as mais procuradas. Em troca, os índios recebiam bijuterias e cangas, entre outros objetos. Camila considerou essa troca uma forma de "desapego". Eles têm uma noção de valor completamente diferente da de quem vive nos centros urbanos. "Aprendemos isso com eles: o que realmente importa não é o que é caro, o que tem marca, onde eu comprei. Isso pra eles não tem valor nenhum. [O importante] é como eles vão usar aquele objeto."
Na sexta-feira (26), os fulni-ôs, indígenas de Pernambuco, apresentaram um ritual no grande largo central da aldeia. Com pinturas corporais e vestimentas tradicionais, cantaram e dançaram, ao ritmo das pisadas fortes no chão. Ykekia Txalé Fulni-ô, um dos líderes do grupo, informou que cerca de 6 mil fulni-ôs vivem no estado, em uma região próxima de Garanhuns. Ele disse que a cultura indígena da Região Nordeste é pouco conhecida no restante do país. "[O brasileiro] conhece mais [os índios] de Mato Grosso, da Amazônia. Então, quando somos convidados, podemos mostrar que lá tem índio que preserva, que faz suas tradições. E mostrar um pouco dos cânticos." No ano que vem, os fulni-ôs serão os anfitriões da Aldeia Multiétnica, com a construção de uma oca típica no local.


Os yawalapitis, originários do Alto Xingu, em Mato Grosso, apresentaram sábado (27) uma festa das mulheres guerreiras, além de demonstrações de uma luta tradicional, que lembra um pouco as artes marciais de contato, como o judô e o sumô japonês. Primeiro as mulheres se enfrentaram. Depois, os homens, que convidaram que assistia a participar.

O pesquisador Leandro de Melo Rocha aceitou o desafio, mas, em poucos segundos, foi jogado ao chão. "É muita força, muito respeito, há um encaixe espiritual ali na hora, o respeito é grande, mas sem violência, só medindo a força. Ele é muito mais forte do que eu, com certeza. Não tem que comparar", disse ele. O guerreiro Parú Yawalapiti, que lutou com Leandro, não precisou usar a força, porque achou o adversário muito leve. "Não precisei usar força, nem nada. Só a técnica mesmo. Só puxei ele, virei assim, ó, e ele caiu."

O grupo participou da aldeia pela sétima vez. O líder Anuiá Yawalapiti ressaltou que, além de permitir que todos conheçam a cultura dos outros povos indígenas, a iniciativa ajuda a unir forças e buscar soluções para as dificuldades que esses povos enfrentam. Mostrar a cultura para os não índios também ajuda a ganhar a adesão do restante da sociedade.

Ainda no sábado, as atividades indígenas saíram da Aldeia Multiétnica e invadiram o pequeno povoado de São Jorge. Os índios krahô, que vivem no Tocantins, disputaram a corrida de tora. Carregando troncos de buriti nos ombros, os homens percorreram a principal rua do povoado. A chegada foi diante do palco principal, montado para o Encontro de Culturas. Lá, várias etnias se revezaram em danças e cânticos, encantando o público e os turistas.

Durante o 13° Encontro de Culturas Tradicionais, o Ministério da Cultura, em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, promoveu uma convenção livre quilombola, uma convenção livre indígena e uma oficina sobre a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário. Essa convenção determina a consulta prévia às comunidades tradicionais sobre empreendimentos que possam afetar as terras onde vivem.
Para a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, a aplicação da convenção precisa ser garantida. "É importante porque a vida dessas pessoas depende da questão ambiental, depende do território. As comunidades tradicionais, indígenas, ribeirinhos, extrativistas, têm uma relação com o meio ambiente, e temos muito a aprender com elas." O processo de progresso tem que considerar outras maneiras de viver e de ser, outros valores, que não só os monetários, acrescentou.

Das convenções livres, saem as propostas que farão parte da 3ª Conferência Nacional de Cultura, que será realizada entre 26 e 29 de novembro deste ano. Márcia Rollemberg disse que a intenção é incorporar as propostas apresentadas nas etapas regionais da conferência aos planos municipais e estaduais e ao plano nacional de cultura.


Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil 

Papa deixa mensagem para classe política e Rio passou no teste da jornada, avalia Carvalho

28/07/2013 - 19h14
Nacional
Cristina Indio do Brasil e Vladimir Platonow
Repórteres da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O papa Francisco deixou uma mensagem aos políticos durante sua passagem pelo Brasil: de que é preciso valorizar a simplicidade e o serviço, em detrimento da carreira. A avaliação foi feita pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, ao chegar para a cerimônia de despedida do pontífice, na Base Aérea do Galeão.

¨Foi fortíssima [a mensagem para a classe política]. Quando ele chega aqui no Galeão e em vez de entrar em um carro preto blindado entra em um carro de classe média e quando ele se aproxima do povo, quando ele não tem medo do povo, quando fala que é importante o pastor ter o cheiro da ovelha, ele dá uma enorme lição para nós. De que a política não pode ser carreira, tem que ser serviço ao povo. É uma lição que eu espero que todos nós aprendamos. A gente tem que ter a humildade e a simplicidade de acolher esta palavra e deixar que ela nos questione".

Antes de chegar à base, Carvalho disse que os resultados da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ficaram acima do que era esperado. “Na avaliação do governo, foi muito acima do que esperávamos. A presidenta [Dilma Rousseff] estava muito satisfeita e a gente vê pelas pessoas nas ruas. Claro que houve problemas de infra-estrutura e logística. A cidade é submetida a um estresse enorme de botar mais de 2 milhões de pessoas, mas pensando que foi o maior evento já realizado no Rio de Janeiro. O significado maior que fica para mim é essa injeção de energia positiva. Acho que o Brasil ganhou um presente”, completou, acrescentando que os problemas não apagaram o sucesso da jornada.

Para Gilberto Carvalho, em qualquer lugar do mundo, é impossível ter um público tão grande sem ter filas e aglomerações.“Eu fiz um teste e conversei com as pessoas. A sensação é que foram bem acolhidos. Esse negócio de terem ficado em casa [hospedagem de peregrinos e voluntários em casas de brasileiros] revela muito a cultura do brasileiro. Estavam muito felizes. Acho que o Rio passa neste teste. Não tenho dúvida alguma”, analisou.

Para outros eventos no país, ficou a experiência que é preciso planejar tudo com antecedência. “A gente tem que ir aprendendo a cada evento. Nenhum será tão grande como este. Nem Copa do Mundo e nem Olimpíadas vão trazer tanta gente para uma única cidade. Acho que para o Brasil foi muito bom, também, um evento com este aspecto positivo de alto astral. Nós estávamos em uma coisa muito de baixo astral, muito de protesto, que é muito bom e necessário, e acho que a jornada complementa as manifestações”, concluiu.

Ele disse que a juventude brasileira recebeu uma injeção de força com a vinda do papa. "Não é apenas para quem estava aqui. Acho que ela [juventude] recebe uma injeção de que é possível você mudar a sua vida e se engajar, ser responsável socialmente. Essa ligação ele faz entre a fé e o engajamento social é muito importante. Ter fé significa ter responsabilidade social".


Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil 

Parada LGBT em cidade do DF defende Estado laico

28/07/2013 - 18h59
Nacional

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Com o tema Estado Laico e Democrático: a Liberdade de Ser é a Nossa Crença, a Associação Grupo Livre LGBT organizou hoje (28) a 2º Parada LGBT de Samambaia, cidade que fica a cerca de 30 quilômetros da capital federal.

No trio elétrico e nos cartazes, mensagens pediam a garantia de direitos a casais homossexuais e a não interferência das religiões em questões relacionadas aos direitos civis da comunidade LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

De acordo com a organizadora da marcha, Greycy Campos, Samambaia é uma das cidades com maior número de registros de violência contra homossexuais, segundo levantamento de organizações não governamentais, o que reforça a necessidade de eventos afirmativos como a parada.

“Quando decidimos fundar a associação, nos deparamos com uma cidade completamente homofóbica e com crimes homofóbicos com requintes de crueldade. Nossa expectativa é que esses crimes diminuam e que a gente alcance essa visibilidade, porque o nosso trabalho não é só a parada, temos um abrigo para pessoas que são expulsas de casa. Nossa expectativa maior é que as pessoas nos reconheçam como cidadãos”, apontou.

O tema da parada, pedindo o Estado laico, foi definido diante de pressões de setores conservadores a projetos de lei em favor de direitos homossexuais. Em cima do trio elétrico, representantes de grupos homossexuais também criticaram a decisão recente do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, de revogar o decreto que regulamentava a punição dos autores de práticas discriminatórias em razão de orientação sexual. “Foi um retrocesso. A nossa luta começou de novo”, avaliou Greycy.

O estudante João Vítor de Paiva Costa participou da Parada LGBT de Samambaia pelo segundo ano consecutivo e acha que a manifestação é importante para reduzir preconceitos. “Realizar esse movimento em todos os lugares da cidade e todos os anos é fundamental para os governos e para todo mundo saber que a homossexualidade não é ruim. O principal é o respeito, todo mundo tem que saber que somos iguais”, avaliou.

Em meio aos participantes, um grupo distribuía panfletos de uma igreja evangélica que se diz “aberta ao público LGBT que anseia pela presença de Deus em sua vida” , com base em valores cristãos e na inclusão. “Nós somos uma igreja inclusiva, cremos em Jesus, na salvação e também cremos no chamado, de ir e buscar as pessoas. A gente crê que o indivíduo nasce assim e que Deus tem uma obra para a pessoa, independentemente do que ela seja, gay ou lésbica ou transexual”, disse Ariadne Maciel, uma das integrantes do grupo.

A organização da Parada LGBT de Samambaia esperava reunir cerca de 10 mil pessoas, mas até o começo da noite, o número se aproximava de 250, segundo a Polícia Militar, que acompanha o evento.



Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil 

Papa conclama jovens a serem revolucionários

28/07/2013 - 18h34
Nacional
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – No encontro com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Riocentro, o papa Francisco falou por pouco mais de dez minutos e agradeceu o trabalho de todos. Em sua mensagem, pediu que os voluntários sejam revolucionários.

"Peço que vocês sejam revolucionários, peço para vocês irem contra a corrente, peço que se rebelem contra essa cultura do provisório. Tenho confiança em vocês em irem contra a corrente. Também tenham a coragem de ser felizes", disse Francisco.

No início da cerimônia, um jovem brasileiro e uma polonesa agradeceram a presença do papa e a escolha de seus países para sediar a jornada. A Polônia irá sediar o próximo evento em 2016.

"Não podia regressar a Roma sem antes agradecer de modo pessoal e afetuoso cada um de vocês pelo trabalho com que ajudaram os milhares de peregrinos e os detalhes que ajudaram a fazer dessa Jornada Mundial da Juventude um espetáculo belíssimo", disse. O papa chegou de helicóptero e entrou no pavilhão de papamóvel, sendo aplaudido pelos voluntários.

"Vocês provaram que a maior alegria é dar do que receber", acrescentou.  E lembrou que os jovens devem seguir seu caminho, de ter uma família ou o sacerdócio. "Cada um tem seu caminho. Alguns são chamados a ter família, com o sacramento do matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está fora de moda. Está fora de moda?", perguntou o papa. E o público respondeu: não.

Ao final da cerimônia, o pontífice disse que todos podem contar com as orações dele, "pois sei que posso sempre contar com as orações de vocês". Ele orou e abençoou os voluntários.



Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil 

Interdições de tráfego para a JMJ começam a ser desfeitas

28/07/2013 - 18h25

Nacional
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A prefeitura iniciou a liberação das ruas do centro e da zona sul do Rio que estavam interditadas pelo esquema especial de tráfego para os eventos da Jornada Especial da Juventude (JMJ). De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no centro, estão liberadas.

Na zona sul, a liberação dos acessos a Copacabana e das principais vias do bairro está em andamento. A Avenida Atlântica continua interditada. A liberação do bairro está prevista para as 19h.

As pistas da orla do Leblon e Ipanema, assim como o Aterro do Flamengo, permanecem abertas em regime de área de lazer, como ocorre em todos os domingos. Equipes da Companhia de Engenharia do Tráfego e da Guarda Municipal orientam os motoristas.


Edição: Beto Coura
Fonte: Agência Brasil 

Em encontro de culturas, índios e quilombolas debatem dificuldades de manter seus costumes

28/07/2013 - 18h13
Cultura

Pedro Henrique Moreira
Enviado especial da EBC

São Jorge (GO) – Durante o 13° Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, entre 19 e 27 de julho, na Vila de São Jorge, município de Alto Paraíso de Goiás, cerca de 70 lideranças de comunidades tradicionais do Cerrado trataram das dificuldades que enfrentam para manter preservados seus modos de vida e o ambiente que ocupam.

O Segundo Encontro Regional da Rede Cerrado reuniu povos tradicionais de Goiás e do Distrito Federal. Comunidades - quilombolas, indígenas, pequenos agricultores, extrativistas, geraizeiros (populações tradicionais que vivem no Norte de Minas), ribeirinhos e vazanteiros (que produzem na época das vazantes dos rios).

César Victor, membro da coordenação da Rede Cerrado, explica que a rede envolve entidades da sociedade civil protetoras do Cerrado. São movimentos sociais preocupados com questões sócio-ambientais e que podem trabalhar em integração, lutando para que as políticas públicas visem a exploração sustentável do bioma. A rede foi criada durante a Eco 92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro em junho de 1992.


O Cerrado é o segundo maior bioma do país, atrás apenas da Amazônia. Abrange uma área que ocupa doze unidades da Federação. São elas: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.
As lideranças que participaram das reuniões, na Vila de São Jorge, são integrantes das organizações que formam a rede. É o caso do índio Hiparidi, da etnia Xavante, membro da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado. Ele faz parte da coordenação da Rede Cerrado e veio de Mato Grosso para participar. Para Hiparidi, os principais problemas enfrentados pelos índios que vivem no bioma são a expansão do agronegócio e os grandes empreendimentos, como hidrelétricas e estradas, ao redor das terras indígenas e, até mesmo, dentro delas.

"Com isso, a gente vai perdendo os territórios, vai ocorrendo desmatamento. Aí começa a perder a língua, a cultura, começa a perder os conhecimentos tradicionais. Isso é o maior problema e isso acontece desde a invasão do Brasil até hoje".

Hiparidi também se diz preocupado com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere a função de demarcar territórios indígenas do Poder Executivo para o Congresso Nacional. Hoje, a demarcação de terras é feita pelo Ministério da Justiça, por meio da Fundação Nacional do Índio (Funai). "A demarcação de terras vai se tornar [uma decisão] meramente política, ao invés de técnica", disse.

César Victor, que representa também a Funatura, organização não governamental que luta pela conservação e uso sustentável da biodiversidade, aponta ainda a necessidade de um marco legal específico para o Cerrado. Segundo ele, o marco precisaria reconhecer aspectos importantes que a lei geral não reconhece. Entre eles, a necessidade de se fazer um zoneamento do Cerrado, apontando, por exemplo, áreas ocupadas por comunidades tradicionais e que precisam ser preservadas.

César lembra que, tramita desde 1995 no Congresso Nacional, uma PEC que reconhece o Cerrado e a Caatinga como patrimônios nacionais. Hoje, apenas a Amazônia e a Mata Atlântica estão incluídas na Constituição de 1988. "Seria um instrumento muito forte. Tanto do ponto de vista simbólico, quanto para a definição de políticas públicas pro Cerrado", acredita. Mesmo já aprovada em uma comissão especial da Câmara em 2006, ele não vê chances de levar a proposta para votação em plenário na atual legislatura. "A gente tem que se preparar, os eleitores devem se preocupar em quem estão votando, para eleger candidatos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da região."

O Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela gestão de unidades de conservação federais, também participou das reuniões. Para o diretor do ICMBio, João Arnaldo, a ameaça mais comum para o Cerrado é a substituição da vegetação original por atividades agropecuárias. Ele acredita que o bioma precisa de mais áreas de conservação, até mesmo para garantir o mínimo de 10% de preservação de cada bioma do país, previstos na Convenção da Diversidade Biológica da ONU, da qual o Brasil é signatário.
Para ele, é preciso trabalhar junto com a sociedade para definir regiões prioritárias a serem preservadas. Desafio de todas as esferas de governo, já que as unidades de preservação podem ser municipais, estaduais ou federais. Um dos critérios é o conceito de área insubstituível, fragmentos do bioma que só existem em um determinado local. Além disso, as áreas ocupadas por comunidades tradicionais, com seus saberes, com sua convivência sustentável com a natureza, merecem ser protegidas. "Para garantir o sustento desses povos e a consolidação dos serviços ecossistêmicos que eles prestam ao povo brasileiro," esclarece Arnaldo.

Ainda para o diretor do instituto, é um equívoco permitir qualquer relação de conflito de estratégias entre a criação de unidades de conservação e a produção agrícola. "Porque não dá para ter uma parte da sociedade construindo a estratégia de conservação e outra parte da sociedade disputando essa mesma área para outras finalidades. Então, ter isso como uma meta comum para o povo brasileiro é o que vai garantir, inclusive, que daqui a alguns anos, nós possamos ter o orgulho de dizer que somos o celeiro do planeta, produzindo grãos e oferecendo alimentos para todo mundo, sem ameaçar nossa biodiversidade. Esse talvez seja o grande selo verde que nós podemos oferecer para nossa agricultura", defende.


Durante o Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, quilombolas e índios participaram de oficinas sobre a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), promovidas pela Secretaria-Geral da Presidência da República. A convenção determina a consulta prévia, às comunidades tradicionais, sobre empreendimentos que possam afetar as terras onde vivem. O xavante Hiparidi acha importante que as lideranças indígenas conheçam a convenção para exigir seu cumprimento pelo governo brasileiro e levar casos de abusos a cortes internacionais.

Ao todo, a Rede Cerrado vai promover cinco encontros regionais. O primeiro foi no município da Chapada Gaúcha, no norte de Minas Gerais, e contou com a participação dos povos do Grande Sertão Veredas. Os próximos encontros ocorrerão nos municípios de Tocantínea (TO), Campo Grande (MS) e Augustinópolis (TO). Esse último vai tratar exclusivamente das demandas dos povos indígenas. As propostas apresentadas nessas reuniões serão encaminhadas ao Encontro Nacional da Rede Cerrado, que ocorre em abril do ano que vem.


Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil